Você sabe o significado de Soft Skills? De “soft” essas skills não tem nada!

Não importa se você é líder de empresa, profissionais de RH ou colaboradores comuns… as soft skills são essenciais para qualquer um desses grupos. Isso porque delas dependem os resultados profissionais de funcionários e empresas.

Soft Skills é um assunto que tem tomado os ambientes corporativos e ganhado cada vez mais espaço. Segundo uma pesquisa global publicada pelo LinkedIn, as soft skills são tão importantes quanto as hard skills para empresas na contratação.

Para líderes, buscar desenvolver as soft skills em si mesmo e nos colaboradores é essencial para construir um ambiente propício à alta performance. Esse ambiente, de forma natural, impacta na satisfação do colaborador e com isso promove a retenção de talentos.. Em setores de recursos humanos, essas habilidades são fundamentais no processo de recrutamento e seleção.

No caso de funcionários, buscar desenvolver as soft skills é muito pertinente para conseguir trilhar caminhos profissionais de maior sucesso.

Boa leitura!

Soft skills significado

Soft Skills significado: trata-se de uma série de habilidades pessoais que se refletem no modo como as pessoas se expressam emocionalmente e através dos relacionamentos. Justamente por isso, as soft skills determinam o modo como as interações são realizadas profissionalmente.

Enquanto as hard skills são habilidades mais técnicas associadas à performance profissional e, portanto, são consideradas habilidades “difíceis” e, por isso, são chamadas de “hard”.

Nesse sentido, podemos chegar a conclusão de que as “soft skills” são mais fáceis de serem desenvolvidas, correto?

É aí que as pessoas se enganam… As “hard skills” são fruto de esforço e dedicação técnica. As soft skills, em contrapartida, dependem de uma mudança de personalidade e comportamentos.

Organização, resiliência, clareza na comunicação e empatia são alguns dos exemplos das soft skills.

Importância das soft skills no mundo corporativo

O que é um bom profissional?

Essa pergunta está muito longe de ser respondida. Nem mesmo dentro das organizações há um consenso sobre o modelo ideal de profissional.

No entanto, um movimento crescente tem tomado e mercado e feito que empresas considerem muito mais fatores comportamentais e emocionais do que especificamente competências técnicas.

Isso significa que ter certas soft skills é mais importante do que contar com habilidades técnicas.

Afinal, dentro de um ambiente corporativo, estas últimas podem ser treinadas com muito mais facilidade, enquanto as primeiras demandam um esforço muito grande de transformação da personalidade.

Basta olhar para o modo como a aprendizagem de uma criança acontece: é muito mais fácil ensiná-la a guardar os brinquedos (uma habilidade “técnica”), do que levá-la a ser mais generosa e bondosa (habilidades comportamentais e emocionais).

Para as empresas, portanto, as soft skills são tão importantes quanto ou até mais importantes do que as hard skills.

Na prática, qual é a diferença entre hard skills e soft skills?

Hard skills dizem respeito àquelas competências desenvolvidas tecnicamente, fruto de estudos, treinamentos e atividades semelhantes. Muito ligadas à educação formal, esse tipo de competência já foi supervalorizada pelas empresas.

Afinal, quem nunca conheceu aquela pessoa com mil e uma formações e que, no dia a dia, era uma pessoa terrível?

É o exemplo do casal que deu uma carteirada diante de uma fiscalização no Rio de Janeiro. Quando o marido foi chamado de cidadão, a esposa respondeu “cidadão não. Engenheiro civil”.

Soft skills, em contrapartida, diz respeito a competências emocionais e comportamentais, que dizem respeito à personalidade e à forma de ser.

Quais são as soft skills mais importantes?

Quais são as soft skills que mais devem ser perseguidas pelas pessoas em geral, bem como devem estar no foco de líderes para que as desenvolvam em seus liderados? Ora, a lista poderia ser enorme, mas vamos destacar as principais:

• resolução de problemas complexos: consiste na capacidade de ter uma visão sistêmica das coisas, e enxergar quase que intuitivamente os melhores caminhos para resolução de problemas;
• criatividade: diz respeito à capacidade especial de criar, propondo coisas e ideias novas;
• persuasão e negociação: pessoas que conseguem defender contundentemente seu ponto de vista e levar as demais a entenderem sua visão de mundo são valorizadas nas empresas;
• gestão do tempo: consiste na capacidade de organização e aproveitamento do tempo;
• gestão de pessoas: diz respeito à interação com as pessoas, e uma certa liderança natural que parte dessa interação;
• liderança e influência social: como um desenvolvimento da habilidade anterior, consiste justamente na capacidade de agregar pessoas;
• pensamento analítico e inovação: pensamento analítico diz respeito à capacidade de analisar a realidade e tomar decisões a partir dessas análises;
• pensamento crítico: as empresas não buscam pessoas que só recebem ordens e as executem. Pelo contrário, organizações valorizam uma certa postura crítica;
• resiliência, tolerância e flexibilidade: também são valorizadas as capacidades de adaptar-se às realidades;
• inteligência emocional: consiste na especial capacidade de lidar com as próprias emoções; 
• aprendizado ativo: diz respeito a pessoas que buscam aprender ativamente.