A motivação 3.0 é um tema que interessa a todos, sejam gestores, líderes, profissionais ou mesmo indivíduos comuns em busca de realização pessoal e profissional.
Afinal, entender o que motiva as pessoas é fundamental para alcançar objetivos e promover um ambiente de trabalho produtivo e feliz.
Neste artigo, vamos explorar o conceito de motivação, entender os diferentes tipos de motivação e nos aprofundar na teoria da motivação 3.0, que enfatiza a importância da autonomia, maestria e propósito na motivação dos profissionais.
Esperamos que este artigo possa fornecer insights úteis e práticos para todos aqueles que desejam motivar e ser motivados.
A motivação pode ser definida como o motivo que leva uma pessoa a agir em direção a um objetivo. É uma força interna que impulsiona o comportamento humano em direção a uma meta específica. A motivação é individual e pode mudar conforme a situação e contexto.
É importante ressaltar que a motivação não é nada que a pessoa descobre quando os “astros se alinham” ou quando ela recebe uma “mensagem divina” (que pode até acontecer em algum momento, mas não dá para contar com isso). A motivação vem do motivo da ação para aquele momento.
Em outras palavras, a motivação é o que leva alguém a fazer algo e pode ser influenciada por fatores internos e externos. Por exemplo, um profissional pode estar motivado a trabalhar em um projeto porque ele tem uma paixão pela área em que trabalha, ou porque a conclusão do projeto pode levar a uma promoção.
Esses são exemplos de fatores internos e externos que podem afetar a motivação de uma pessoa.
É importante entender que a motivação não é algo que pode ser imposta às pessoas. Os gestores, líderes e RH devem cultivar e incentivar a motivação dos profissionais para garantir um ambiente de trabalho produtivo e feliz.
E é aqui que entra a teoria da motivação 3.0, que enfatiza a importância da autonomia, maestria e propósito na motivação dos profissionais. Vamos explorar esses conceitos com mais detalhes.
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A motivação evoluiu ao longo dos anos, e podemos entender essa evolução por meio das teorias da motivação. A primeira fase da motivação, chamada de motivação 1.0, tem suas raízes nas necessidades básicas do ser humano, como abrigo, sede, fome e reprodução.
Na motivação 1.0, a ênfase está nas necessidades fisiológicas e de sobrevivência. Essas necessidades são consideradas as mais importantes e fundamentais para a vida humana. Quando essas necessidades não são atendidas, a motivação surge como uma forma de satisfazê-las.
Por exemplo, quando uma pessoa está com fome, ela é motivada a buscar comida para satisfazer sua necessidade fisiológica.
Embora a motivação 1.0 seja importante para a sobrevivência humana, atualmente ela não é suficiente para motivar os profissionais no ambiente de trabalho. Hoje em dia, os profissionais precisam de mais do que apenas a satisfação de suas necessidades básicas para se sentirem motivados.
A motivação 2.0 surgiu como uma evolução da motivação 1.0, adicionando a ideia de penalizações e incentivos para manipular a motivação das pessoas. Essa abordagem é conhecida como a abordagem da cenoura e da vara. Se você faz ou não faz isso aqui, você obtém aquilo ali.
Na motivação 2.0, a ênfase é colocada em recompensas e punições, e na crença de que as pessoas são motivadas a agir apenas por causa dessas recompensas e punições. Por exemplo, um profissional pode ser motivado a trabalhar mais para ganhar um bônus financeiro, ou para evitar uma punição, como uma advertência ou uma demissão.
Embora as recompensas e punições possam ser eficazes para motivar as pessoas a curto prazo, elas não são uma solução sustentável para a motivação no longo prazo.
A motivação 3.0 é baseada em três elementos fundamentais que têm maior poder para motivar as pessoas: autonomia, excelência e propósito.
Juntos, autonomia, excelência e propósito formam a base da motivação 3.0.
Essa abordagem é considerada a mais poderosa para motivar as pessoas, pois leva em conta os aspectos emocionais e psicológicos da motivação humana. Quando as pessoas têm autonomia, excelência e propósito, elas se sentem mais engajadas, produtivas e realizadas no trabalho.
Por isso, é fundamental que os gestores, líderes e RH considerem esses elementos ao incentivar a motivação e engajar seus colaboradores.
Apesar dos fatores externos contribuírem para a motivação, eles são apenas um impulso. A motivação é interna e individual, ou seja, cada pessoa é motivada por coisas diferentes e em momentos diferentes. Portanto, é fundamental que os líderes, gestores e RH entendam que a motivação é algo pessoal e intrínseco.
O papel dos líderes é incentivar a motivação dos colaboradores, fornecendo um ambiente propício para que as pessoas possam desenvolver seus talentos e habilidades, ter autonomia para tomar decisões e ter um senso de propósito em seu trabalho.
Os líderes podem incentivar a motivação dos colaboradores ao oferecer oportunidades de desenvolvimento, desafios e reconhecimento pelo bom desempenho.
Os gestores têm um papel importante na motivação dos colaboradores, pois eles são os responsáveis por delegar tarefas, dar feedback e acompanhar o desempenho dos colaboradores.
Gestores podem incentivar a motivação dos colaboradores ao dar feedback construtivo, reconhecendo o trabalho bem feito e encorajando a colaboração e o trabalho em equipe.
O RH também pode contribuir para a motivação dos colaboradores ao fornecer benefícios e programas que ajudam a melhorar a qualidade de vida dos colaboradores. Por exemplo, programas de saúde e bem-estar, flexibilidade no trabalho, oportunidades de aprendizado e desenvolvimento, e um ambiente de trabalho seguro e saudável.
Em resumo, o papel dos líderes, gestores e RH na motivação dos colaboradores é incentivar o autoconhecimento, para os colaboradores saibam os seus motivos para ação de maneira individual, além de criar um ambiente propício para que as pessoas possam desenvolver seus talentos e habilidades, ter autonomia para tomar decisões e ter um senso de propósito em seu trabalho.
Quando esses elementos são combinados, os colaboradores se sentem mais motivados e engajados, o que resulta em uma equipe mais produtiva e realizada.
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