Inteligência emocional é a capacidade de identificar e gerenciar emoções, resultando em maior autocontrole e modulação das reações emocionais. Isso é especialmente importante no ambiente profissional, onde as interações podem ser complexas e desafiadoras.
A falta de inteligência emocional pode levar a problemas de relacionamento, comunicação, diminuição de produtividade e resistência a mudanças. Daniel Goleman, pioneiro no campo, destaca quatro pilares fundamentais da inteligência emocional. Falaremos disso neste artigo!
Inteligência emocional é uma capacidade ativamente desenvolvida que possibilita a um indivíduo identificar suas emoções e gerenciar o modo como estas são exteriorizadas. Objetivamente, uma pessoa com inteligência emocional é menos reativa e apresenta um autocontrole mais efetivo.
As emoções ocorrem em nós sem que possamos controlá-las. A resposta que damos a elas, no entanto, é algo que pode ser treinado, de modo a aumentar a consciência daquilo que acontece interiormente.
Com essa consciência adquirida, será possível gerenciar as reações emocionais diante dos acontecimentos.
Quando temos inteligência emocional, conseguimos lidar melhor com situações de estresse e conflito, agindo racionalmente em vez de sermos movidos apenas pelas emoções.
Com a inteligência emocional, somos capazes de expressar nossas emoções de forma clara e assertiva, sem sermos dominados por elas. Isso nos ajuda a manter relações saudáveis e produtivas com as pessoas ao nosso redor.
Imagine um gestor que recebe uma crítica de um colaborador sobre seu desempenho no trabalho. Se esse gestor não tem inteligência emocional, ele pode ficar com raiva e reagir agressivamente, criando um conflito desnecessário.
Por outro lado, se ele tem inteligência emocional, é capaz de ouvir a crítica sem se deixar abalar emocionalmente, e agir de forma proativa para ajustar o comportamento.
Além disso, a habilidade emocional nos ajuda a reconhecer quando estamos aceitando situações e comportamentos que não são aceitáveis.
Por exemplo, um colaborador pode estar enfrentando situações de assédio moral no ambiente de trabalho, mas sem inteligência emocional ele pode aceitar isso como normal ou ter medo de denunciar a conduta desse gestor
Com a inteligência emocional, ele é capaz de reconhecer que esse comportamento e conduta são inaceitáveis e tomar as medidas necessárias para que esse gestor seja orientado sobre os comportamentos que precisam ser ajustados e acompanhado para que desenvolva a Inteligência Emocional.
A falta de inteligência emocional pode ter um impacto negativo significativo em nossa vida profissional. Sem essa habilidade, podemos enfrentar problemas de relacionamento profissional, comunicação, diminuição de produtividade e resistência a mudanças. Aqui estão alguns exemplos:
Daniel Goleman é um dos principais pioneiros no campo da inteligência emocional. Embora seu primeiro livro, “Inteligência Emocional”, lançado em 1995, abordasse o assunto de maneira diferente, atualmente Goleman destaca a importância de quatro pilares fundamentais da inteligência emocional.
Conheça, a seguir, os pilares da inteligência emocional segundo Daniel Goleman:
O autoconhecimento é o primeiro pilar do eu e é essencial para lidarmos efetivamente com as situações e desafios da vida. Para começar a melhorar sua autopercepção, experimente esta dica simples:
Também esteja atento sobre como as emoções tomam conta de você e em quais momentos ou situações elas costumam aparecer. Reconheça e valide cada uma delas, pois ter essa consciência irá te ajudar a gerir as suas emoções e não se deixar ser direcionado por elas, ou seja, agir por impulso.
Agora que você possui um maior entendimento sobre como as suas emoções podem te impactar, é hora de aprender a gerenciá-las adequadamente. Muitas vezes, as pessoas têm receio em relação ao controle emocional, porém é possível desenvolver essa habilidade que é extremamente importante.
Quando você notar que uma emoção está tomando conta de você (percebam aqui a importância do autoconhecimento) você terá a possibilidade de RESPIRAR e trazer a sua racionalidade para a situação. O reflexo disso? Com a sua parte racional ativada, você não é direcionado pelas suas emoções e assim terá comportamentos mais assertivos, mesmo em um momento de conflito.
Algumas técnicas simples podem ajudá-lo a trazer a sua racionalidade para a situação. Como, por exemplo:
Dê um tempo: Se você percebe que a situação está ficando delicada e que pode haver um desgaste maior, peça um tempo e retomem a conversa em outro momento.
Observe a necessidade: Entenda qual a sua necessidade, isso trará mais clareza para a resolução da situação.
Quantos de nós já recebemos um e-mail grosseiro e teve o primeiro impulso de responder da mesma forma, não é mesmo?
Nessa situação, ative o seu autoconhecimento e a faça a gestão das emoções.
Nossa recomendação é que você não responda o e-mail no mesmo momento. Antes disso, aplique essas técnicas e você possivelmente vai perceber que a sua resposta não é exatamente como havia pensado inicialmente.
E nem adianta usar a desculpa que tem personalidade forte para justificar comportamentos reativos, grosseiros e inadequados. Ter personalidade forte não tem nada a ver com isso.
A empatia é um dos pilares fundamentais da inteligência emocional, pois é através dela que conseguimos entender e respeitar as emoções dos outros. Ter empatia não é uma habilidade inata, mas sim uma DECISÃO que deve ser tomada conscientemente.
Muitas vezes, pode ser difícil compreender a perspectiva e sentimento do outro, mas é um esforço que vale a pena.
Para desenvolver a empatia, é necessário estabelecer uma conexão com as pessoas, ou seja, criar um ambiente de confiança e abertura para que possamos entender suas necessidades e desejos.
Essa conexão pode ser construída através de uma escuta ativa, onde nos esforçamos para compreender o que a outra pessoa está dizendo sem julgar ou interromper.
A construção de boas relações é importante para nós como seres humanos, além disso, aqui no Brasil ter boas relações é extremamente relacional e esse é mais um motivo de construirmos boas relações, dentro e fora do trabalho.
Lembre-se que tudo começa por você.
Desenvolver habilidades emocionais é um exercício diário e exige atenção e dedicação.
Para desenvolver essas habilidades, é preciso praticar sempre, isso inclui ter conversas difíceis e lidar com as emoções envolvidas.
É necessário buscar entender todos os lados da situação e estar empenhado em criar soluções em conjunto.
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